O encontro reuniu diversas mulheres trans para debater sobre visibilidade, combate à violência e formas de empoderamento
Na tarde desta terça-feira (27), a candidata do PDT a deputada federal Isabella de Roldão fez uma visita à sede da Articulação e Movimento para Travestis e Transexuais de Pernambuco (Amotrans-PE), situada no bairro da Boa Vista, no Centro da cidade. A candidata foi recebida por Chopelly Santos, presidente da instituição, para um bate-papo sobre políticas públicas para a população trans do Estado.
Participaram da conversa mulheres trans que trabalham na instituição em projetos de acolhimento e garantia de direitos à população trans. Na ocasião, todas puderam falar sobre seus anseios e lutas por cidadania. Isabella ainda pode ouvir sobre as ações da Amotrans, que acompanha e defende desde quando era vereadora do Recife. “É uma alegria estar neste espaço que constrói valores e norteia a luta dessas mulheres. E mais: que pode promover um futuro mais respeitoso para nossas meninas trans”, enfatizou Isabella.
Para a candidata, Pernambuco, e em especial o Recife, tem sido referência no País na luta pela cidadania da população LGBTQIA+. “Nossa cidade possui muitos mecanismos públicos para defesa do segmento. Somos o único município que tem uma política pública de saúde específica para a população LGBTQIA+”, detalhou Isabella, reconhecendo a importância dos avanços, mas também a necessidade de seguir com as conquistas.
Chopelly recebeu Isabella de Roldão com grande entusiasmo na instituição. “É muito importante ver o interesse dela em conhecer a Amotrans de pertinho. Conhecer a história das travestis e transsexuais do nosso Estado. Isso mostra que Isabella está interessada na diversidade da população pernambucana. Foi um prazer recebê-la aqui para ela entender e escutar nossas demandas. Afinal, Isabella tem aqui amigas desde quando foi vereadora. O que eu quero é que sigamos juntas”, ressaltou.
Uma das fundadoras da Amotrans, Glayciane Andrade disse se sentir muito feliz em participar de um diálogo tão sincero, no qual Isabella teve a possibilidade de aprender mais a respeito da realidade de todas. “Sentar e conversar sobre o valor histórico do movimento social de travestis e transsexuais é importante para entender o preconceito que ainda passamos. Entender as nossas dificuldades em relação à empregabilidade das mulheres trans. Precisamos deixar um legado para as meninas trans poderem se empoderar e terem seus direitos respeitados”, finaliza ela.