Cientistas chineses anunciaram a identificação de um subtipo de vírus da gripe em porcos que apresenta potencial para gerar uma nova pandemia, a notícia ganhou destaque em toda a imprensa mundial na última terça-feira (30). O novo patógeno é variedade predominante do vírus influenza em fazendas de suínos na China desde 2016, em 10 regiões diferentes, e sua contenção requer medidas “urgentes”, dizem os pesquisadores. A advogada, e ex secretária de Habitação do Recife, Isabella de Roldão, que é vegetariana há mais de seis anos, repercutiu o assunto em suas redes sociais.
Isabella vê esse estudo como um grande alerta para a saúde da população do planeta. Segundo ela, essa noticia veio para refletir as escolhas que os indivíduos têm feito ao longo dos anos. “Precisamos conversar sobre isso e refletir sobre nossas escolhas, nossos valores. Precisamos repensar o que foi que nos trouxe até aqui? Estamos todas e todos reféns de um vírus que morre com água e sabão”, afirma.
Há mais de cem dias o mundo está sob um caos onde as pessoas estão impedidas de ampliar os seus contatos sociais e profissionais. As famílias não podem ter contato com seus familiares, em especial, os idosos. O planeta vive um verdadeiro hiato. “É imprescindível que nossos hábitos sejam reavaliados. O descuido com o planeta, a relação com o próximo, falta de caridade, a generosidade com os animais”, diz ela. Isabella acredita que os indivíduos, no que diz respeito à alimentação, podem optar por uma escolha simples e estimular as pessoas a repensar a necessidade dessa carne.
Roldão ressalta que quando uma pandemia tem origem de um ser vivo consumido e, em decorrência disso, uma gripe que se instala no mundo animal e, que certamente, vai ser passado para o mundo humano. Uma carne que advem de uma criação extremamente cruel, de um animal que não tem direito a pasto, a espaço, a viver sua vida, a vida que lhe foi determinada. “A proposta que eu lhe faço hoje. É um desafio, uma sugestão. Que você comece tirando um dia de sua vida de carne. Um dia! Eu propus, enquanto vereadora do Recife, um Projeto de Lei da Segunda sem Carne. Essa atitude já é um impacto enorme para o planeta, desde a poluição ao uso e consumo excessivo, por exemplo, de um bem precioso na vida de todo ser vivo que é a água”, enfatizou.
Então, o apelo é feito para que sejam reavaliadas as escolhas. Avaliar a rota danosa em que está sendo construído o mundo e passado de geração em geração. A população é reflexo da natureza. Isabella finaliza com um pedido: “Vamos enxergar o coletivo como um todo. O indivíduo como coletivo. Não dá pra viver só. Não dá pra achar que eu vou conseguir viver na minha bolha de ar suficiente para me manter sozinha nesse planeta, não dá! Nós somos um. Reavalia, repensa, um dia na semana. É por mim, é por você, é pelo planeta”.