Isabella de Roldão assumiu a Secretaria de Habitação do Recife (SEHAB) no início do ano de 2019, na gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB). À frente da pasta, ela desenvolveu projetos importantes que ultrapassaram os limites da construção de moradias. A gestora implantou o conceito de “habitabilidade” nas ações desenvolvidas pela secretaria.
Durante sua gestão, a Secretaria de Habitação desenvolveu três projetos dentro Programa Chegando Junto, da Prefeitura do Recife, entre eles:
Parceria na sua Casa: contemplou, inicialmente, 50 moradias e visou à realização de pequenas reformas de até R$ 5 mil feitas pelo próprio morador. Entre as benfeitorias, estavam reparos nos telhados, banheiro, cozinha, reboco e piso das casas. O objetivo da ação foi reduzir o déficit qualitativo habitacional do município do Recife, ao ofertar os serviços de reforma, ampliação e melhorias de unidades habitacionais.
O Pertencer – Espaço de Convivência: criou espaços de convivência em habitacionais da Prefeitura do Recife e nas Zonas Especiais de Interesse Social (ZEIS), onde as crianças eram acolhidas por mães da própria comunidade engajadas no curso profissionalizante de Brinquedista, na modalidade da Educação de Jovens e Adultos (EJA).
O projeto tinha como principal foco o desenvolvimento infantil de crianças de seis meses a seis anos, estímulo ao pertencimento e reconhecimento da comunidade local e seu entorno.
O Pertencer fomentou a esperança e a cidadania junto às mulheres beneficiárias do projeto, promovendo o empoderamento e realizando mudança das suas realidades, bem como das suas crianças e das comunidades nas quais estavam inseridas através de ações voltadas para a profissionalização e geração de renda.
O projeto foi selecionado como finalista, entre 500 iniciativas em todo o Brasil, para o prêmio iLab Primeira Infância, programa do Núcleo Ciência Pela Infância (INCPI).
Regularização Fundiária dos Conjuntos Habitacionais: promoveu a regularização fundiária dos conjuntos habitacionais, tendo sido realizadas todas as etapas, até a abertura de mais de 500 matrículas individualizadas, perante o Registro de Imóveis da Capital.
O projeto tinha como objetivo garantir o direito social à moradia para as famílias beneficiadas, com reflexos diretos de sua inclusão na sociedade. Com isso, as famílias puderam afirmar que esses imóveis, efetivamente, pertenciam a elas.